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By Ferramentas Blog

São Paulo - Dia 3: Light¹

2 de out. de 2009

Dia 1
Dia 2, parte 1
Dia 2, parte 2

17.09.2009
Depois de ir dormir tarde (pouco depois da meia-noite, estava até cedo para meu padrão pessoense) vendo os twits da @lilyroseallen sobre como amou cantar em SP e compartilhando as impressões pós-show com os meus seguidores, num friozinho superconfortável, acordei inevitavelmente tarde. Não tão tarde que perdesse o café da manhã, mas não valia a pena sair do apartamento antes do almoço.

Shoestock
Liguei para meus pais. Acho que foi o segundo telefonema que fiz para casa, contando com o "cheguei bem, o avião não caiu, o táxi não me levou para conhecer a cidade nem fazia parte de um esquema de assalto e não perdi nenhuma mala". Minha mãe logo sugeriu que eu fosse conhecer a Shoestock, uma loja de sapatos que tem uns preços ótimos. Dizia ela que me arrependeria de ter gastado dinheiro na Dunes. Mas quem em sã consciência se arrepende de comprar sapatos lindos e de boa qualidade por um preço melhor do que na cidade em que mora?

Munida de informações extraídas do Google Maps, eu não saí de casa. Ainda não tinha almoçado e minha avó insistiu em conferir tudo o que o site me disse de acordo com o Guia 4 Rodas 2008.

Acontece que o site do Google é bastante confiável. Me disse todos os ônibus que eram opção para mim, mostrou tudo o que eu teria que andar, o tempo que passaria em cada parte do percurso e o tempo total da viagem. Estava super-confiante em todas as direitas-esquerdas-direitas que pegaria e tudo foi confirmado pela minha avó, que passou a gostar ainda mais da tecnologia.

Lá fui eu, então, para minha primeira aventura solo na Cidade da Garoa, com um papelzinho com as opções de ônibus anotadas e as direitas-esquerdas-direitas que teria que andar à pé.

Cometi o erro brutal de não ir de tênis, achando que facilitaria minha vida na hora de provar sapatos. Nunca, jamais, saiam para bater perna numa cidade gigantesca com calçados que podem se revelar pouco confortáveis ou que sejam novos. Big mistake.

Não esperei mais do que 5 minutos no ponto de ônibus da S. Gabriel pela minha primeira opção (mentira: segunda; o primeiro ônibus que passou, quase na hora em que cheguei, estava muito cheio e eu sou fresca, não importa se em J.Pessoa, S.Paulo ou Londres). Notei uma coisa bem interessante: na parada havia uma tela que informava quais ônibus estavam chegando e quanto tempo eles demorariam. Mais tarde vi que são poucos os painéis que funcionam, mas eles são bem precisos. Achei uma idéia muito legal e que deveria ser implementada em outros cantos. Claro que as pessoas deveriam deixar de ser vândalas e abolir a idéia de que "o que é público não tem dono". Tem dono sim, e os donos somos nós, que pagamos imposto. Os tais painéis, o mobiliário urbano, os prédios públicos, tudo isso sai do nosso bolso (quando o dinheiro não vai parar nos bolsos de políticos corruptos). Deveríamos preservar e exigir que tudo fosse mantido funcionando.

Mas isso não é post de expressar minha indignação com a falta de educação generalizada no país e sim de falar bem da minha linda viagem e preservar por mais tempo as recordações, além de me lembrar das coisas que queria fazer e não fiz.

Peguei o ônibus e vi o cenário se transformar em direção à Moema. O caminho era uma reta (ou o mais parecido possível com isso) e pedi para o cobrador me alertar da parada que deveria descer (apesar de ter o nome gigante Eucaliptos numa placa na frente do ponto...) e fiquei vendo o verde dos jardins e o coloridos dos prédios bem cuidados se transformar em cinza-concreto e preto-pichação.

Desci na tal parada Eucaliptos e entrei na Av. Cotovia. Fui andando até a Av. Gaivota e, apesar de ter anotado "entrar à esquerda", segui tranquilamente pela direita, observando as lojinhas de bijuteria e lingerie, todas muitos bonitinhas, muito arrumadinhas, muito cheias de seguranças na frente de cada uma delas e, quando acabou-se o quarteirão, numa enorme loja de roupas, e começou uma área residencial com várias casas de muro coberto de hera, me toquei que estava no canto errado.

Volta tudo e segue pela Gaivota no sentido certo até chegar na Bem-te-vi, também povoada de lojinhas, lojonas e seguranças.



De São Paulo
No início da Bem-te-vi

A rua é ótima para quem quer gastar dinheiro, tem lojas bem legais de roupas, lingerie, acessórios e sapatos. A maior parte é de marca, mas o preço de meia-estação é bem normal. Esse período de transição do inverno para o verão sempre traz promoções. Só não tinha nada que prestasse nas lojas, mas deve ser porque não sou escrava da moda. Não achei nada unfashion, mas tinha pouca coisa bonita.

A Shoestock em si é gigantesca. Toda separada por numeração, com uma sala especial para os números 36 e 37. Segundo andar dedicado ao público masculino e terceiro andar deliciosamente dedicado a produtos em promoção! E de lá saíram duas gracinhas que já passearam bastante comigo aqui em J.Pessoa.


De São Paulo

O atendimento da loja é ótimo. O cliente fica a vontade para passear, escolher, desescolher, experimentar, depois vai atrás de um vendedor, que faz a sua conta e você vai ao caixa pagar para depois receber. No mês do seu aniversário, 5% de desconto garantido. ;)

Voltei. Sem entrar em ruas erradas e sem me demorar muito observando a vizinhança. Camilla chegaria em instantes no apartamento da minha avó para a programação noturna.

Continua depois, que estou com preguiça de escrever...



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