Dia 1
16.09.2009
Acordar "cedo" e ter café pronto, latas e mais latas da torrada preferida... Quer coisa melhor do que estar na casa da avó?
J. Cachoeira
Levantei relativamente cedo, 8h30, para bater perna na João Cachoeira antes de sair com minha prima de tarde.
Para quem não sabe, a João Cachoeira é o shopping a céu aberto de São Paulo. E é muito bonitinha! Tem tudo quanto é tipo de loja, vários cafés, restaurantes e afins.
As calçadas são limpas, niveladas, possuem pequenos jardins e vários bancos para os momentos de descanso. Alguns possuem tomadas no chão. Óbvio que, no meu vício por internet, pensei logo se as pessoas levariam o notebook para passear e se haveria rede de internet sem fio por ali.
Eu normalmente não sou de reparar nas pessoas ao meu redor, mas, durante todo o trajeto, não havia como não reparar. Acho que só não tinha gente violeta andando na rua porque não existe, fora isso lá estavam todas as variáveis possíveis. Achei isso fascinante de certa forma. Em João Pessoa são poucas as pessoas brancas feito papel sulfite (sim, bem mais do que eu) ou negras como o teclado deste notebook, a não ser os intercambistas da UFPB. Como não estava muito cheio, era bem mais fácil de olhar e analisar os indivíduos. Bem diferente da 25 de março, onde todo mundo é uma massa inidentificável.
Mas meu lado escritora estava em baixa. Não estava tão a fim assim de analisar indivíduos. A consumista em mim falava mais alto e tudo o que eu analisei foram vitrines. Várias! Diversas! De sapatos, roupas, pontas de estoque, grifes, frescurinhas para banho, cosméticos e afins.
Depois de 3h de bateção de perna, 2 pares de sapatos, blusinhas, vestidinho e zero calça jeans - meu objetivo primordial de qualquer visita a qualquer loja há meses - volto para o apartamento para encontrar minha prima lá, conversando com minha avó e Iara, me esperando para o almoço.
Camilla
Nem preciso dizer que o almoço foi granny-made, especialmente para nós, e que nos entendemos logo de cara. Me dei muito bem com a Camilla! Formada em Ed. Física e com um milhão de atividades, ela é uma das pessoas mais alegres e "pra cima" que já conheci! E linda, né? Mas isso não vem ao caso, porque vocês podem pensar que é babação (e não é).
Depois de histórias de infância trocadas, risadas compartilhadas e roupa mudada, definimos o itinerário da tarde. Tinha que ser algo curto. Ela daria aula mais tarde e, de noite, eu tinha um show para ir.
Liberdade
O bairro japonês é lindo e feio ao mesmo tempo. Os postes parecem lanternas japonesas, mas a fachada da maioria das lojas não é bonita e a quantidade de carros encostados é enorme. Nas áreas que andamos, não havia muitas árvores. Isso tudo torna as ruas cinzentas, ainda que os postes vermelhos animem o visual.
Dentro das lojas, no entanto, a situação é outra, principalmente as de quinquilharias. Tudo colorido, variado, fofinho e encantador, com cara de "me leve para casa". Não passei na parte de livrarias e papelarias, mas encontrei alguns papéis de origami numa das lojas de quinquilharia, a última que visitei.
Gostaria de ter passeado mais pelas incontáveis lojas de artigos japoneses, cosméticos, maquiagens e coisinhas estranhas que você só encontra ali ou em outras comunidades japonesas, no entanto eu e a Mi tínhamos compromisso. Mas tudo bem. Ainda tinha mais alguns dias na Cidade da Garoa.
Procuramos um ônibus que servisse para as duas e voltamos. A visita ao bairro me deu mais vontade de conhecer o Japão. A primeira saída com minha prima me deixou contente que ela seria minha companhia constante dali pra frente.
Nos fins de semana, sempre tem feira no bairro. Eu não fui desta vez, mas estive lá em 2006. Consiste basicamente de muita, muita gente nas ruas, barracas com comidas típicas orientas (não só japonesa, mas chinesa e coreana, entre outras), decoração e uma grande dificuldade para conseguir comer alguma coisa. Dispensei desta vez, mas quando for passar mais tempo em S. Paulo, perderei uma tardezinha de sábado ali.
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