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By Ferramentas Blog

Thyra II

6 de set. de 2009

Parte I

A primeira coisa que quero saber é como o gato se comunica comigo. Provavelmente há alguém por trás. Quando o indago a respeito, ele diz que não. Não há magos, ilusionistas ou qualquer coisa do gênero. A voz vem dele.


Mas como?


Com essa pergunta, o gato começa a explicar algumas coisas:


  "Eu era um scout estava trabalhando para uma feiticeira, mas me recusei a completar seu último pedido. Ela não ficou satisfeita e me amaldiçoou. Há cinco anos eu procuro alguém que possa me ajudar. Você foi a primeira pessoa com quem consegui me comunicar."


  "E como espera que eu te ajude?"


  "Você precisa achar algum mago forte que possa desfazer o feitiço. Ou convencer a feiticeira a fazê-lo. Eu posso pagar. Além disso, sua habilidade com as flechas podem vir a calhar."


  "Como você vai me pagar? Você é um gato. Não vejo como pode ter carregado qualquer coisa com você."


  "Tenho uma quantia em dinheiro escondida. Você vai me ajudar?"


  "Vou."


Eu não via outra alternativa. Em primeiro lugar, não queria um animal me senguindo. Depois, achei que ele merecia retornar à sua forma original, mesmo não sabendo exatamente quem ele era ou quem era a feiticeira. Mas imaginei que alguém que transforma os outros em animais apenas por não satisfazer um de seus caprichos não devia ser a peça boa da história.


O gato saiu pela janela e voltou em instantes, com uma pequena bolsa na boca, contendo 60 peças de ouro, um plano inicial e uma recomendação:


  "Nesta mesma estalagem há uma outra mulher que talvez possa te ajudar. Diz ela ser uma ladra. O quarto dela é o segundo à direita. Há um mago em uma cidade próxima, talvez ele possa me ajudar. Fale com a mulher e proponha pagá-la para que te acompanhe."

Ainda era manhã, mas o sol estava alto. Imaginando que a tal ladra estaria acordada, bati na porta do seu quarto. Do outro lado, ouço resmungos e grunhidos de quem estava dormindo e um "quem é" mal-humorado. Identifico-me e falo que tenho uma proposta para ela. Ela abre a porta, sonolenta, com olheiras embaixo dos olhos negros e o cabelo, também preto, emaranhado. Conto-lhe que preciso procurar um mago em outra cidade e estou disposta a pagá-la para me acompanhar.

  "Quanto?"

  "10 peças de ouro." (O gato me sugere o valor.)

  "20."

 "15." (Ouço o gato me dizer que lhe dê 15 e não mais do que isso.)

Ela estende a mão e lhe dou 8 peças de ouro, explicando-lhe que, quando alcançarmos nosso objetivo, pagarei o resto. A mulher pede para que eu a espere no salão da taverna. Arrumo minhas coisas e a espero numa mesa, aonde ela senta e come antes de partir-mos. Conversamos enquanto ela come, e ela identifica-se e fala com bom-humor, diferente de quando a encontrei na porta de seu quarto.

 "Sou Eris Fastlane." - diz a ladra de cabelos pretos comendo animadamente. Ela se encanta com o gato preto que me segue e faz-lhe firulas, chamando-o de Fofis. Imagino que o scout dentro daquele monte de pêlos não fique muito satisfeito com isso, mas, como não me diz nada, deixo-a pensar que é apenas meu animal de estimação.

Compramos casacos grossos, comida e partimos em viagem pelo litoral gélidode Lamórdia, com o gato dentro de uma bolsa para que não sinta frio e não tenha dificuldade em acompanhar nossos passos. Não contei a Eris sobre o gato ou o motivo pelo qual procurávamos um mago, mas ela pareceu não se importar. Conversava animadamente e falava de sua vida. De repente, me tinha como melhor amiga. Também, não é todo dia que se encontra outra mulher com uma arma na mão se aventurando pelo mundo.

Continua...


******
Dando prosseguimento à história.
Em Earthdawn, todo mundo é herói - ou quer ser. E imagina se algum hero-to-be deixaria um pedido de ajuda de lado? A ladra em questão também busca reconhecimento como heroína (e, claro, fazer fortuna).
Sem imagens desta vez. Fiquei com preguiça de procurar e mais ainda de dar aquela editada básica para ver se ficava parecido com o que imagino. (Nota: preciso aprender a desenhar ASAP!)



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