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By Ferramentas Blog

Thyra I

31 de ago. de 2009

Havia chegado na cidade a poucos dias, acompanhando meu mestre, para terminar o treinamento. Fazia muito frio. Ele resolveu seus assuntos, eu concluí meus estudos e ele foi embora. Decidi ficar, partir dali para outras cidades, achar alguém que precise da ajuda de uma arqueira iniciante.


No primeiro dia que fiquei sozinha na taverna, entra um gato pela minha janela. Era um belo animal. Parecia saudável, tinha pêlos pretos, macios, olhos amarelados brilhantes e uma fina coleira de ouro no pescoço. Com certeza o dono devia estar por perto. O bicho não deu sinais de que ia embora. Aninhou-se na minha cama e lá ficou, olhando para mim. Peguei-o então no colo e fui conversar com o taverneiro, para saber se o gato era de lá ou de alguma casa nos arredores. O homem afirmou nunca ter visto o animal, mas se ofereceu para fazer uma sopa com ele. Achei uma grande maldade, mas simplesmente disse-lhe que não fizesse nada ao bicho e coloquei-o no chão.


Voltei para o meu quarto e, não sei como, ele já estava lá, em cima da minha cama, seus olhos amarelos reluzindo. Ele soltou um breve miado. Coloquei-o do lado de fora do quarto e fui dormir, mas mal me deitei, o gato já estava fazendo um escândalo do outro lado da porta, miando e arranhando. Deixei-o entrar, alertando que se subisse na minha cama, eu o jogaria janela afora e ele dormiria ao relento. Não sei como um gato poderia entender a ameaça, mas a questão é que ele deitou-se num canto da parede e lá ficou.


Pela manhã, quando desci para comer, o animal me seguiu e sentou-se no chão ao meu lado. Quando estava comendo ele subiu na mesa, sentou-se e miou, provavelmente com fome. Separei um pouco da minha comida e lhe dei. Quem resiste a um animal fofinho pedindo comida? Há quanto tempo teria ele se perdido do dono e estaria perambulando por ali? Eu deveria ter dado algo para ele comer ontem a noite.



Quando termino minha refeição, ouço uma voz masculina falando comigo. Olho em volta, mas há pouca gente nas mesas, ninguém parece estar falando ou tentando chamar minha atenção. Estão todos ocupados consigo mesmos. Falam comigo de novo. A voz parece vir... do gato?! Não é possível! Olho novamente em volta, olho firmemente para o bichano, me levanto e saio dali. Seja lá quem for o mago ou ilusionista que está me fazendo crer que a voz vem do gato, vai ter que me seguir, se quiser continuar com isso. Se eu estou ficando louca ou se a voz vem realmente do animal... bom, ninguém precisa saber.


Eu chego no quarto, o gato está logo atrás. Eu o deixo entrar e fecho a porta. Vamos ver agora que loucura é essa. O animal fala novamente. Não sei nem se o termo é esse, pois não vejo sua boca se mexer. No entanto, ele se comunica comigo e parece disposto a pagar pela minha ajuda.

Continua...
******

Para ver se deixo de ser uma abestalhada e esquecer o que acontece nas sessões de RPG, decidi tentar escrever o que acontece com minha personagem, uma arqueira de primeiro ciclo, na aventura de Earthdawn misturada com Ravenloft que estou jogando. E, apesar de não sair tudo da minha cabeça, é mais uma forma de eu voltar a pensar em ficção.

Como já estamos na terceira sessão e esse texto é só o início da primeira, vai ser tudo adaptação, nada é exatamente o que anda acontecendo, só parecido. =D E, como a campanha não tem nome, vai levar o da minha personagem, já que são as situações do ponto de vista dela.



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3 comentários:

Michel Risucci disse...

Eu juro que tentei, por três vezes, entender, mas fiquei numa dúvida cruel.

Minhas hipóteses:
1. Você misturou sua vida real com a virtual;
2. Foi um sonho;
3. Você criou esta história, "do nada", porque não tinha o que fazer;
3. Estás fincando louca;
4. Você cheirou alguma pedra (vencida);
5. Não sei, sinceramente...


(Voltarei esperando a resposta)

Fernanda Eggers disse...

Eu não misturei nada. Isso é minha personagem numa mesa de RPG narrando as aventuras dela. Hehehe!!!! Toda loucura contida é culpa do narrador. xD (Mas tenho certeza de que ele criou o gato falante por minha causa.)

Fernanda Eggers disse...

Ah! Mas criar histórias loucas do nada costumava ser meu hobbie. Uma das minhas excentricidades. E o objetivo aqui é que isso volte à tona. ;) Obrigada pelo primeiro comentário por aqui, BTW!!! =D

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