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By Ferramentas Blog

Spoiler Alert: Crepúsculo

29 de jan. de 2010

Paixão Possível
por Fernanda Eggers, mais ou menos especial para Spoiler Alert*

A história de Bella e Edward é recheada de clichês de romances – mas mesmo assim não deixa de ser uma leitura agradável. No primeiro volume da saga, composta de quatro livros, Stephenie Meyer criou o ambiente para uma paixão impossível entre uma humana demasiadamente propensa a acidentes e um vampiro que sente uma atração inexplicável por ela.

    No início da história, Bella Swan se vê rejeitada pelo primeiro garoto por quem se interessou na vida. Recém chegada na cidadezinha de Forks, em Washington, ela tenta não se importar com isso e se enturmar com os novos amigos. Edward Cullen acredita que ter amizade com a garota não é boa idéia, ainda assim não resiste e a faz passar por maus bocados, afastando-se e aproximando-se sem nenhuma explicação convincente.

    Até o dia em que Bella, o “imã para acidentes”, deixa de morrer atropelada por uma picape por intervenção de Edward. Depois disso, a garota fica intrigada com a verdadeira natureza de seu colega e passa a questioná-lo com freqüência. Por fim, ela descobre que ele é um vampiro. Com a verdade revelada, o relacionamento dos dois começa – e Bella passa a atrair ainda mais problemas.

    A narrativa do primeiro livro não é tão boa quanto a dos volumes seguintes, no entanto é contagiante o suficiente para garantir a leitura de toda a história do casal. Meyer tinha a clara intenção de atingir o público adolescente, principalmente o feminino, mas quem já não teve 15 anos? A crença no amor eterno e a vontade de viver uma paixão impossível já existiu em quase todos nós, fazendo com que a identificação com o casal seja fácil.

    As referências da autora são claras, muito da história tem como base textos de Jane Austen e William Shakespeare, e Meyer não faz questão de esconder isso, ela cita diversas obras dos autores na série e evidencia que Razão e Sensibilidade é um dos livros preferidos de Bella. Alguma semelhança com a série Harry Potter, de J.K. Rolling, que causou furor entre adolescentes há alguns anos, também pode ser vista na forma como o livro se desenvolve: ele apresenta diversos conflitos menores, facilmente resolvidos e, na metade da narrativa, surge o verdadeiro perigo da trama, que será resolvido no final, não sem deixar algo para ser explorado no livro seguinte


*Sim, eu me baseei neste outro texto, que eu já tinha publicado aqui.

***
Publicando um texto sobre uma história bonitinha de amor porque hoje é o aniversário do BF e achei que, de alguma forma, deveria fazer algum tipo de homenagem. Não que tenhamos algo a ver com o casal do livro, mas eu já publiquei o texto que escrevi sobre o presente dele [1] [2].


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Spoiler Alert: Gossip Girl

28 de jan. de 2010

A Grande Maçã está Podre
por Eloísa França, especial para Spoiler Alert

    Serena (Blake Lively) voltou, depois de sumir de Nova York por quase um ano. Alguém a viu chegando à estação de trem e enviou a informação para o blog Gossip Girl. A internet bomba: Porque ela foi embora? Por que ela voltou?

    Baseado nos livros escritos por Cecily von Ziegesar, o seriado conta o dia a dia dos adolescentes mais ricos de Nova York, os “Upper East Siders” .

    Na primeira temporada, Serena volta achando que tudo está do jeito que ela deixou ao sair repentinamente de Nova York, mas sua melhor amiga, Blair Waldorf  (Leighton Meester), não pensa assim. Ela se sentiu abandonada e por isso não considera mais Serena como amiga. É nas tentativas que Serena faz de se reconciliar com Blair que a primeira temporada se concentra e finalmente descobrimos porque ela deixou Nova York.

    O seriado está na sua terceira temporada, é transmitido pela CW nos Estados Unidos e, no Brasil, pelo canal pago Warner Channel.

    A novidade em 2010 é que o seriado também será transmitido em rede aberta. O SBT começa a transmitir a primeira temporada ainda esse semestre, com o nome Gossip Girl – A Garota do Blog. E, indo além da TV e dos livros, Gossip Girl também será mangá, mas com histórias diferentes das do seriado.


    A segunda temporada pecou por mostrar apenas mais do mesmo, ou seja, personagens que custavam a sair do lugar, sempre brigando pelos mesmos motivos. Apesar das histórias desta temporada terem deixado o colégio onde os personagens estudavam para ganhar as ruas de Nova York, as atitudes de grande parte deles continuaram as mesmas, algo que tornou alguns episódios muito aborrecidos de assistir.

    Blair continuou sua desesperada luta para conseguir a tão sonhada vaga em Yale, brigando com Serena várias vezes por esse motivo, mostrando ser uma personagem muito mais madura em alguns episódios — como aqueles em que procurou ajudar Chuck —, para simplesmente voltar a ser a mesma adolescente de sempre no episódio seguinte — como naqueles episódios em que tentou bancar a rebelde por não ter conseguido ir para a faculdade de seus sonhos.

Visite o Je Suis Diva 

***
Ah! E nós estamos de luto pela estréia da série no SBT. Bom, ao menos eu estou. Que dublagem b...! Deixa pra lá, isso é um blog de respeito. Mas enfim, acho que todos têm direito às futilidades dos Upper East Sidders. Fariam melhor colocando The Big Bang Theory (mas duvido que a maior parte dos telespectadores fosse entender as piadas).


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Spoiler Alert: Na Prisão

27 de jan. de 2010

Rotina Japonesa
por Fernanda Eggers, especial para Spoiler Alert (sort of*)


Tomohide Kure menciona na introdução deste mangá que as cartas que davam maior prazer aos presos eram aquelas com assuntos corriqueiros do dia-a-dia. Aqui, o caminho inverso foi feito. Hanawa fala de como foi a vida na prisão, sem grandes pretensões, denúncias ou escarcéus.

    O quadrinista foi preso em  1994 por porte ilegal de armas. Ele colecionava armas de brinquedo e logo passou a comprar armas modificadas. Foi descoberto e preso pela polícia quando as testava nas montanhas. Julgado e condenado, Kazuichi passou alguns anos encarcerado e mostra, ainda que atrás das grades, uma cultura completamente diferente da nossa.


    Kazuichi escreveu o mangá após sair da prisão e conta de maneira agradável, até mesmo leve, a sua vivência, com ênfase na comida e na disciplina.


* O texto foi baseado em outro, que escrevi aqui.
***

Eu esqueci de avisar! As matérias não serão postadas na ordem da revista. Vou colocar aleatoriamente.


Fiz uma pequena publicidade (não autorizada, é verdade, mas espero que Manassés não se importe...) da Comic House, porque:
1. Eu precisava de algo que ocupasse algum espaço;
2. A loja é muito boa, é raríssimo não encontrar alguma HQ que eu queira (normalmente porque já acabou).


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Spoiler Alert: Avatar

26 de jan. de 2010

James Cameron, o Megalomaníaco
por Jorge Cavalcanti, especial para Spoiler Alert

O novo filme de James Cameron (Exterminador do Futuro, Titanic) veio acompanhado de uma enorme campanha publicitária, que conferia a ele uma difícil tarefa: Ser um divisor de águas na história do cinema. Ser algo revolucionário, que conferiria uma experiência totalmente nova aos espectadores. Cameron escreveu e dirigiu este ambicioso projeto, cuja produção custou a impressionante cifra de aproximadamente 400 milhões de dólares.

    Em Avatar, somos apresentados a Jake Sully (Sam Worthington), um fuzileiro que se vê envolvido num ambicioso projeto de inserção no mundo de Pandora. O “projeto Avatar” permite que humanos enviem suas mentes para corpos similares aos dos nativos, como forma de se mesclar à população local, os selvagens Na’vi. E, para evitar spoilers, é melhor que só se diga isso sobre a história.

    Visualmente, o filme é um espetáculo para os olhos. A tecnologia de captura dos movimentos e expressões faciais dos atores, criada pelo próprio diretor, somada à qualidade dos efeitos gráficos, conferem um altíssimo grau de realismo ao mundo de Pandora. E mais do que isso, tornam possível se ver verdadeiramente a atuação por trás dos efeitos de animação. Cada pequena expressão dos atores foi transmitida aos personagens.

    O cenário onde a estória acontece, Pandora, é um mundo belo, e fascinante. James Cameron resolveu “brincar de Deus”, sempre trabalhando com o esmero que lhe é característico, dando vida à flora e à fauna local, e criando um ambiente verdadeiramente único. O resultado é fantástico.

O enredo do filme, por sua vez, segue uma história simples, sem grandes surpresas, mas muito bem conduzida, com uma estrutura narrativa envolvente. É um “feijão com arroz”, mas muito bem temperado. A mensagem ecológica que ele contém é transmitida de forma pouco sutil, mas eficaz.

Se Avatar é revolucionário? Talvez, se tomarmos por parâmetro o campo dos efeitos especiais. Contudo, não deve criar uma “era pós-avatar” no cinema. Apesar disso, é um filme excepcional, obrigatório para os fãs de fantasia e ficção científica, e uma excelente pedida mesmo para aqueles que não apreciam estes gêneros.

***
Assisti domingo e amei! Fico devendo a minha própria resenha.


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Spoiler Alert

Como prometido, vou postar no blog os textos escritos para a revista Spoiler Alert, um por dia. Seguem, também, as páginas da revista e tals.

Este trabalho foi feito para a cadeira de Pequenos Meios do curso de Jornalismo. Passei uns 3 dias "brincando" de diagramar a revista, mas o resultado valeu, ficou muito bonita. E rendeu uma boa nota ao grupo. ;)

Todas as páginas estão disponíveis na minha galeria do Picasa. As imagens utilizadas são de distribuição ou achadas na internet, ainda que eu tenha dado uma editada em algumas delas.

Capa, Editorial e Contracapa:


Clique nas imagens para ampliar.

ATENÇÃO: As datas dos shows foram alteradas. Os Old Boys tocarão nesta sexta-feira (29/01) no Vinil Retrô (Feirinha de Tambaú, ao lado do Zodíaco), à meia-noite, se não me engano e no dia 13/02, Astral Drinks, no início da Beira Rio.


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Back to Black

21 de jan. de 2010

A chuva começou a cair de surpresa, mas pesada, sem jeito de que passaria em breve. O vento fustigava aqueles que ainda se encontravam na rua. As mulheres foram as primeiras a entrar no bar, para protegerem seus cabelos alisados pela escova e as maquiagens tão minuciosamente trabalhadas. Em seguida entraram os homens que ali estavam como acompanhantes e, por fim, os solteiros.

Dentro do bar fechado, nada mais se ouvia da rua. Mal se ouvia a chuva caindo lá fora, tudo abafado pelas conversas, risos, pequenos e agudos gritos femininos e pelo som da banda, que dominava o ambiente. Lá fora, na calçada oposta, um casal ligeiramente distanciado conversava debaixo de uma marquise. As expressões eram tensas. Ela tinha a testa franzida, ele mexia muito as mãos. Estava encostado numa moto preta, o capacete próximo ao corpo. Ele fazia menções de subir na moto e deixá-la ali. Ela não ia com ele, mas não o deixava partir.

No palco do bar, a vocalista começa a cantar uma música de Amy Whinehouse.

We only said good-bye with words
I died a hundred times
You go back to her
And I go back to.....
I go back to us 


A mulher parece a ponto de chorar. O homem parece estar com raiva. Começa a colocar o capacete, quando ela estende as mãos para ele. Faz uma pergunta. Ele para para pensar no assunto. Lá dentro, várias vozes femininas acompanham a cantora no refrão. A chuva fica cada vez mais forte, tamborilando na marquise, na fachada do bar, nas placas do mobiliário urbano.

Um tiro ecoa pela rua. O motociclista que estava discutindo sob a marquise cai no chão, sem ao menos ver de onde veio a bala ou quem a disparou. A mulher não olha para os lados. Toda a raiva, todo o desespero antes estampados no seu rosto se transformam numa tristeza profunda, os ombros caem em resignação. As lágrimas contidas vêm a tona, ela se vira e caminha devagar para longe do corpo, cujo sangue escorre para a vala e escoa com a água da chuva. No bar, apenas aplausos enquanto a cantora repete a mesma palavra até o encerramento da música.

A mulher que se afasta não ouve nada fora de sua cabeça, mas se identifica com o final da canção.


Black...
Black...
Black...
Black...



*****
 Um conto totalmente ficcional. A única coisa que realmente aconteceu foi que a chuva caiu forte no sábado passado (16/01) enquanto os Old Boys tocavam Back to Black e a Beira Rio, aonde se localiza o Astral Drinks, estava um deserto. Letra da música completa aqui


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Distância

20 de jan. de 2010

Um ensaio despreocupado corre na sala dos fundos, uma parte da banda tirando as músicas para o próximo show, alheia ao que ocorre no resto da casa. Enquanto isso, na sala principal, principal o futuro próximo do guitarrista é discutido, sem sua participação. A família debate sobre o próximo mês, sobre a viagem, sobre a moradia...


No escritório, a aspirante a comunicóloga se exaspera, sem conseguir focar em sua pesquisa. A conversa é por demais importante para ser ignorada. E é alta demais para permitir a concentração nos textos em outro idioma. Se nem as palavras em português se fixam em sua cabeça! Apenas os detalhes da mudança ecoam em seu cérebro: "Niterói, Niterói, Niterói." Uma cidade desconhecida, mas que guarda tanto do futuro. Ao menos do guitarrista. E o seu? Também estará lá?

A comunicóloga ouve as palavras do senhor, o mais velho na sala, e elas parecem pedras dispostas a enterrar o futuro do guitarrista. São palavras pesadas e negativas, dispostas a prenunciar "não vai dar certo". São quase que raivosas. Mas não podem ser, certo? Afinal, é do futuro do filho que está falando. As outras vozes são mais otimistas, mais leves, mais dispostas a fazer com que as coisas dêem certo. Nelas, a estudante se fixa.

Se tiver planejamento, vai dar certo. Se houver vontade do "migrante", além de paciência. Se não houver estresse demais. Não tem porque não dar. Mas... e se der certo? Se der certo ele estará longe e praticamente incomunicável. É certo que é o futuro dele. Mas estaria o futuro do casal comprometido?

A garota pára de fingir que está prestando atenção ao computador. Não está tampouco focada na conversa. Agora suas preocupações são outras. Não são mais se ele conseguirá encontrar um apartamento com facilidade. Será se eles conseguirão encontrar vôos e coordenar folgas com facilidade. Ele, sempre independente e seguro de si, tão adaptável, se moldando à nova cidade com facilidade. Ela, tão pouco flexível no tocante à distância e tão carente de atenção, de um colo, de sua companhia, ainda que silenciosa, na mesma cidade de sempre. Com os mesmos afazeres de sempre. Ele tem muito para desviar a atenção. Mas e ela?


De repente, sua preocupação não é com traição, com o que ele fará com o tempo livre, com o que fazer com as saudades. É com a adaptação. Com o que fazer com as horas que sobrarão. Se terá foco o suficiente para aproveitá-las de forma útil. De conseguir seu ticket para outro estado. Sua preocupação nunca foi com o outro. Não é tanto com o relacionamento. É consigo mesma.


******
Imagens daqui (avião) e daqui (Niterói). Vi umas fotos de Niterói na internet e gostei. Fiquei com vontade de conhecer. Fiquei com vontade de ir morar lá. Será que consigo ser centrada o suficiente, fazer um bom projeto e passar na prova do mestrado? 2011 promete!... (2010 nem começou e já tô visando o ano seguinte... Nonsene!)
 




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Clima

Se manter seco em João Pessoa é missão praticamente impossível. #fato

Quando está fazendo sol, faz também um calor de rachar. O suor, portanto, é inevitável.

Aí o tempo fecha, o clima chega fica gostosinho, agradável. E a umidade relativa do ar dispara! Daqui a pouco qualquer tecido parece úmido. Aliás, todas as roupas ficam efetivamente úmidas.

Aí chove e tudo fica molhado mesmo.


Waiting for the rain, por alexsk. Daqui.


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Camiseta Prudence

19 de jan. de 2010

2010 vai ser o ano de receber coisas legais pelos Correios. Porque, afinal de contas, eu sou uma Testadora! =D


Ontem chegou a camiseta da Prudence. Muito bonita, coube direitinho, material ótimo, mas ainda não sei se vou usar.

1. É preta. Está um verão de lascar em João Pessoa. Faça as contas.
2. Tô achando que usá-la é pedir pra ouvir piada no meio da rua. De quem me conhece não tem problema, mas de desconhecidos...
3. Não é exatamente o estilo de roupa que eu geralmente uso. Quem sabe quando começar a chover, que eu sentirei necessidade de cobrir os braços.



Eu ia tirar fotos vestindo a camiseta, mas não tinha quem batesse a foto, então vai assim mesmo, com a Vebra como modelo. ;)


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De volta à adolescência

16 de jan. de 2010

Ainda não é a resenha dos outros livros, é mais uma impressão geral da série Crepúsculo. Terminei Amanhecer nesta madrugada e o fiz com um sorriso. Me deixei levar, no meio da história, pelo meu "eu adolescente". Afinal, como disse minha mãe, todos tivemos 15 anos um dia e aquela pessoa não é diferente de quem somos hoje, só é mais inocente.

E quem não suspirou por uma paixão impossível, ainda que literária, se empolgou com um triângulo amoroso, temeu o perigo iminente - aliás, tudo podia ser perigo iminente, até chegar meia-hora mais tarde do que o combinado com os pais -, não imaginou como seria se o sobrenatural existisse?

Antes mesmo da atual febre, eu já imaginava como seria se vampiros existissem. Sim, eu tinha lido Drácula, de Bram Stocker. Assisti Buffy, a caçadora de vampiros. Vi trocentos filmes, sendo Um Drink no Inferno (com Geroge S2 Clooney) o primeiro deles. E eu fui pega pela febre de Harry Potter, o primeiro livro saiu quando eu tinha 13 anos. E imaginava como seria Hogwarts. Eu lia fanfics entre os livros, tamanha era minha sede por magia. E fui ler O Senhor dos Anéis também, me apaixonando fervorosamente pelos elfos. E tive minha dose de As Brumas de Avalon, livros devidamente emprestados da minha avó.

Na infância, eram as fadas. Eu era absolutamente apaixonada por fadas. Sabia que nada disso existia, fadas, duentes, bruxas, vampiros ou *suspiro* elfos. Mas era bom imaginar. E eu tinha meu mundinho particular, onde tudo isso existia, cada um a sua vez e tudo ao mesmo tempo. Há muito tempo que não voltava a esse mundo e acho que foi a melhor experiência tirada desses livros.

Sempre achei vampiros, de certa forma, sexies, mas assustadores. É o certo. Vampiros, mesmo quando bons, são maus. Eu vi isso muito bem em True Blood e aceitei a imagem que eles construíram sem grandes dificuldades. Então, de início, tive dificuldades em aceitar os Cullen. Mas eles foram me conquistando. A ideia dos poderes me persuadiram. Eu meio que tive que pular os brilhos cintilantes, mas gostava dos superpoderes.

Senti falta de um derramamento de sangue de verdade, que não fosse para alguém se alimentar. Afinal de contas, sou uma ávida leitora de Bernard Cornwell e quem se empolga sentindo a resistência da madeira flexionando sob a força dos braços de Thomas, a tensão da corda, a flecha bem apontada que voa com um zunido audível até seu alvo não pode ignorar que várias batalhas foram ameaçadas e não cumpridas. Ou até foram, mas não foram mostradas.

Imagina você com seu/sua beloved one, que lhe oferece a noite, tudo no ar faz promessas e, na hora, não acontece. É quase isso. E já que estamos falando nisso, também senti falta de outras descrições. Bella entra no mar com Edward, acorda na cama com plumas espalhadas por todo o quarto, todas as evidências de que o casal finalmente teve sua noite de núpcias, mas a autora nem passou por cima, só pra dizer que aconteceu. Não que eu quisesse muitos detalhes, temo que não fosse boa ideia, levando em consideração as descrições dela no primeiro livro. Mas ainda assim, não acho que dê pra passar por cima da cena toda, sabe?

Podia ser algo como fazem no cinema pra não mostrar nada indevido. A câmera, antes em primeiro plano, mostrando o beijo apaixonado do casal abre, mostra as sombras na parede, o ruído dos dois fora de cena, uma torneira visível através da porta do banheiro que foi esquecida aberta... Sei que tem jeito da literatura aprender com o cinema. Li isso ontem em Literatura e Cinema, do João Batista de Brito. E o público do livro já sabe que os bebês não vem das cegonhas. Se não sabe, já passou da hora de aprender.

Tirando esses detalhes, a experiência toda foi muito satisfatória. Terminei o livro desejando que houvesse outro, que mostrasse as coisas dali a uns 7 anos, os novos conflitos políticos/ideológicos/amorosos. Sempre tenho essa tristeza ao terminar as histórias. Fico sempre querendo que haja mais.


Imagens:
Torrid Lovers, by WillDan
The Vampire's Kiss, by morangow


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Google Books não deixa baixar os livros?

14 de jan. de 2010

O IE deixa.

Eu já tinha tentado o Google Book Downloader, mas leva eras pra baixar, vem num formato esquisito, se você fosse dando printscreen e salvando de meia em meia página provavelmente iria mais rápido.

Então eu descobri esse blog que dá uma alternativa mais prática, só que está em inglês. Num surto de boa vontade (e preguiça de escrever os textos vampirescos), resolvi traduzir o tutorial.

Primeiro, ache o livro que você quer no navegador de sua preferência. Achou? Salvou a URL? Beleza.

Abra o Windows Explorer > Meu Computador > Disco Local C > Documents and Settings > O seu usuário > Configurações Locais > Temporary Internet Files (ufa). Ctrl+A, Shift+Delete. Isso vai deletar tudo o que está aí. Não feche a pasta.

Agora abra o Internet Explorer e cole lá o link do livro. Vá passando as páginas que quer salvar. Sugiro salvar a capa e a página com as referências (né?). Agora vá na pasta Temporary Internet Files de dê F5. As páginas do livro foram salvas em .PNG. Abra o Paint e vá arrastando as páginas em .PNG, uma a uma, para o programa e salvando na pasta em que você quiser, com o nome que você quiser (o número da página é sempre uma boa idéia), no formato .JPG.

Tá. E pra ler, agora?

Simples. Transforma em .PDF.

Na primeira vez que fiz isso, peguei todas as imagens em .JPG, joguei no Word e salvei em .PDF usando este programa. Mó trabalho de jumento, né? Dá muito mais trabalho ir formatando as imagens no Word do que deu salvar as imagens no Paint.

Aí eu decidi deixar de ser lesa e achei no Google um programinha grátis que transforma as imagens .JPG selecionadas em .PDF. E o danado nem precisa de instalação. É só clicar aqui, baixar, extrair e ser feliz.

Links e programas utilizados neste texto:

Save as PDF - Para salvar qualquer documento do Office em .PDF. Funciona dentro do próprio programa (só clicar em "Salvar Como" e a opção estará lá).
JPEG to PDF - Autoexplicativo.
Google Book Downloader - Baixa livros do Google Books, mas demora eras (coisa de uma semana, dependendo do livro) e, atualmente, começou a apresentar problemas.
How to download books from Google - O tutorial original.
Google Books - A Página.

UPDATE
O Windows 7 é meio complicadinho para achar a pasta de arquivos temporários, então vamos lá:
Tenho usado o método que descrevi aqui, qualquer versão do IE faz isso. Achar o caminho pros arquivos temporários é que é o drama! Achei a explicação de como chegar lá na página do Windows.
E o caminho no computador é esse: C:\Users\[USER]\AppData\Local\Microsoft\Windows\Temporary Internet Files. (Substitua o [USER] pelo nome do usuário do computador.)

UPDATE 2
É meio chato jogar as páginas pro Paint para alterar o formato delas. Você pode, então, configurar o Windows para alterar o formato do mesmo jeito que se altera o nome do arquivo. Assim, você muda tanto o nome para o número da página quanto o formato para um que o JPEGtoPDF aceite. (Vale a pena conferir se, atualmente, o programa aceita .PNG, menos um trabalho nesta odisséia.)

Como fazer para alterar formatos:
  • Abra uma pasta do Windows.
  • Na parte de Ferramentas > Clique na “Opções de pasta”,
  • Abrindo uma nova janela clique na ABA “Modos de exibição” e lá na parte de baixo deverá ter a opção “Ocultar as extensões do tipo de arquivo conhecidos”
  • Retire a seleção desta opção e de OK, caso já não esteja selecionada é só dar OK.
Esta explicação vem do texto Como criar arquivos CBR utilizando o winrar, do blog Fada Verde.



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The Spirit - O Filme

4 de jan. de 2010

Frank Miller trabalhou, no início dos anos 1990, com roteiros de cinema e se desiludiu logo com o meio, decretando que toda e qualquer adaptação de seus quadrinhos estava terminantemente proibida (a dramaticidade fica por minha conta).

Aí, nos anos 2000, ele mudou de ideia, resolveu que podia fazer um teste, mas ficou ali, do ladinho, na produção de Sin City - A Cidade do Pecado. E foi bom. E então ele co-dirigiu 300. E aí imagino que ele tenha se empolgado e, em 2008, roteirizou e dirigiu The Spirit, baseado nos quadrinhos de Will Eisner, que eu gostaria muito de ter lido, mas fiquei só nos pedaços utilizados no livro Comics & Sequential Art, do mesmo autor.

E pode ser que eu esteja dizendo isso porque faz tempo que não assisto um filme baseado em quadrinhos (300 não conta mais), mas é o filme mais "quadrinho animado" que já vi, especialmente na cena em que Spirit corre pelos topos dos prédios de Central City.

A fotografia também me lembrou muito de Sin City. O preto e o branco brilhante, o destaque para o vermelho, ainda que, ao longo do filme, as cenas em preto e branco se misturem com cenas coloridas (com cores "desbotadas") e em sépia, quando mostra a parte feliz da infância de dois dos personagens.


É impossível não comparar The Spirit com Sin City, porque, se não me engano, os quadrinhos de Will Eisner inspiraram Frank Miller em sua criação. (Preguiça de abrir um site e dizer com exatidão é triste, mas na hora em que o fizer, vai ser pra voltar pra mono e não vou ter a coragem de "desperdiçar tempo" no blog.) Na hora em que o personagem principal começou a falar, um nome piscou na minha cabeça: Hartingan. Na fisionomia, os dois não tem nada a ver. Mas o discurso de protetor da cidade e da paixão pelo lugar, mesmo sendo perigoso, corrupto e cruel, me fizeram ligar um personagem a outro.

E eu sou muito suspeita pra falar de Spirit sem babar. Primeiro, porque já gostava dele no pouco que conheci dos quadrinhos. Supostamente bonito, definitivamente inteligente, bem-humorado e aparentemente sedutor (os trechos contidos no livro de Eisner não mostram muito esse lado, mas já dava para deduzir). Aí ele aparece com todas essas qualidades, definitivamente bonito e usando roupa social e uma gravata! Nos quadrinhos a vestimenta não teve tanto impacto, mas no filme... Até eu faria feito Ellen (Sarah Paulson) e esqueceria a canalhice dele!

Menos babação e mais filme, né? A história já começa com a ação acontecendo, mostrando os personagens como se já os conhecêssemos (fan movie?), ainda que, mais pra frente, cada um deles vá ser explicado. Já que ainda estamos falando de personagens, tem um deles que achei muito mal-explorado: Plaster of Paris, interpretada por Paz Vega. Tá, tudo bem, ela salva o herói (SPOILER!). Mas me parecia alguém muito interessante pra só aparecer por... O quê? Uns 8 minutos? E olhe que ela está na capa do filme, hein!


Enfim, Spirit (Gabriel Match) é o vingador mascarado de Central City e trabalha junto com a polícia. Até que seu nêmesis, Octopus (Samuel L. Jackson), passa a interferir em tudo. O detetive acha que Spirit deve deixar o supervilão de lado, mas, como todo bom heroi, Spirit é incapaz de ignorá-lo. Afinal, Octopus é que é a raiz de todos os problemas, junto com sua parceira, Silken Floss (Scarlet Johansson, no único papel em que não a achei linda) e suas criaturas desengonçadas e burras (Pathos, Egos, Logos, Adyos etc. etc. etc., interpretados por Louis Lombardi).

Claro que o grandalhão superforte com aversão a ovos, que o enfrenta logo no início do filme, não é a única preocupação de Spirit. Ele também precisa encarar a sedutora e gananciosa Sand Saref (Eva Mendes), com a qual tem uma relação bastante conturbada: a primeira grande paixão, mal curada e jamais esquecida, está de bom tamanho para você? Ela ainda não representa grande ameaça, mas o filme deixa isso no ar.

Octopus é mal, mas também ridículo. Tem um "fetiche" por fantasias (cada cena em seu covil tem um cenário esdrúxulo diferente, como uma decoração de academia de artes marciais japonesas num momento e templo nazista em outro), um sério problema com ovos e tendências a cientista maluco. Por mais que ameace, eu não acho que ele tenha a real intenção de destruir Spirit, parece que se diverte demais enfrentando-o.

O vilão é o responsável pelo crime que inicia o filme, ainda que Spirit acredite ser culpa de Lorelei Rox (Jaime King), o anjo da morte (mais uma coisa que gostaria de conhecer mais a respeito da história). Ao enfrentá-lo, o heroi vê que não é uma simples onda de assassinatos de policiais o que está acontecendo. Octopus está atrás de algo, tem outra pessoa envolvida, e, como protetor da cidade, está nas mãos deles impedir que o pior aconteça.

Como eu estava com sono, não achei a história empolgante de início e, comparada com Sin City, a segunda é melhor. Ainda assim, eu fui acordando e me envolvendo com a história, me deixando levar pela sedução de Spirit e gostando cada vez mais de Sand (ela é uma vilã bem interessante...). Valeu o preço da locação. E vou assistir novamente com minha mãe.


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Na Prisão

2 de jan. de 2010

O Natal do namorado foi cheio de páginas, presenteadas por mim, cheia de segundas intenções. ;) Claro que escolhi coisas das quais ele gostaria. Já mencionei aqui "AUTHORITY: Sob Nova Direção". No pacote, dei também o autobiográfico "Na Prisão", de Kazuichi Hanawa.

Como menciona Tomohide Kure na introdução, as cartas que davam maior prazer aos presos eram aquelas com assuntos corriqueiros do dia-a-dia. Aqui, o caminho inverso foi feito. Hanawa fala de como foi a vida na prisão, sem grandes pretensões, denúncias ou escarcéus.

O quadrinista foi preso em 1994 por porte ilegal de armas. Ele colecionava armas de brinquedo e logo passou a comprar armas modificadas. Foi descoberto e preso pela polícia quando as testava nas montanhas. Julgado e condenado, Kazuichi passou alguns anos encarcerado e mostra, ainda que atrás das grades, uma cultura completamente diferente da nossa.

A culinária japonesa é o ponto principal do mangá e aparece na maior parte das 234 páginas de história. Foi impossível fechar o livro e não ir à um restaurante japonês!

A vida na prisão e a mentalidade dele também são coisas completamente surreais, ao pensarmos na realidade carcerária brasileira. Apesar de seu crime não ser algo sério como um roubo ou assassinato, Kazuichi não se acha merecedor daquilo que recebe na prisão: refeições completas e saborosas, privilégios como banho, trabalho etc. A organização e limpeza são coisas extremamente valorizadas, podendo haver punição por qualquer coisa que não esteja em seu devido lugar e os próprios detentos cuidam uns dos outros para que tudo esteja onde deve estar, na hora e do jeito que deve estar.

Há alguma crítica, sim, dos presídios, que faz parte da narração de uma rotina. Afinal de contas, ainda é um presídio.

Quadro a quadro o autor vai mostrando como as coisas funcionam e o que ele pensa delas. Leitura muito boa pra concluir em uma tarde e ir jantar num japa. Até o namorado, que não é fã de coisas cruas, quis ir num restaurante japonês, mas num "de verdade, não esses 'inventados' que tem aqui!"

Sushi Bessa
Eu sugeri que fôssemos, então, ao Tanabata, que tem comida japonesa de verdade, incluindo os crus, os cozidos e os fritos, mas ele fez um "nahh..." de doente. Então deixei meu doentinho em casa e foi pro meu segundo restaurante japonês favorito.

Era 25/12, mas o Bessa Shopping estava aberto, com a maior parte dos restaurantes funcionando. Reparei, no caminho para o Sushi Bessa, que o Tókyo estava fechado.

O movimento estava grande, ainda assim encontrei aquilo que queria. Munida dos meus sushis (que sempre achei um pouco grandes, apesar de muito gostosos) fiquei pensando se o outro restaurante fechara para o feriado ou de vez.

Gosto do Sushi Bessa porque o arroz usado é o "certo". E tem o gostinho de vinagre, utilizado no preparo, ligeiramente acentuado, que é o que eu acho que dá a graça na coisa toda. O restaurante não estava lá muito bonito ou organizado, mas estão ampliando o lugar, então eu perdôo. Só não gostei que, desta vez, a variedade de sushis se resumia ao de salmão.

Não sanou a vontade de comer as coisas diferentes ilustradas em Na Prisão, mas deu para satisfazer até que fosse possível uma visitinha a m lugar mais requintado.


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Crepúsculo (Stephenie Meyer)

1 de jan. de 2010

Eu li. Em 3 dias dei conta das 416 páginas. Foi bom. Estava mesmo precisando de uma leitura bobinha e fácil nessas minhas férias auto-impostas. Foi divertido, principalmente levando em consideração a faixa etária para a qual o livro foi feito.

Mas eu tenho um mooonte de críticas negativas! A história é cheia de furos! E aqui começam os spoilers. Se quiser parar de ler e voltar depois, be my guest.

Edward, o vampiro lindo, """"perfeito"""", supostamente bonzinho e apaixonado tem os poderes de ler as mentes alheias (e então eu comecei a comparar tudo com True Blood, série sobre vampiros sobre a qual eu também pretendo escrever uma crítica), mas é incapaz de entrar na mente de Bella, nossa heroína bobinha. Uma de suas irmãs, Alice, também tem poderes extraordinários: pode prever o futuro. De um jeito bem convincente até. Lembra um filme com a Dakota Chatinha Fanning em que ela fazia o mesmo (e nem era tão chata). Se não me engano, o filme se chamava Heróis. Pelas conversas que tive ontem, aparentemente os poderes de Alice também não alcançam Bella. Aí todo o fim do livro perde o sentido, mas tudo bem, como essa informação só me será dada pelos livros mais a frente, não vou considerar esse furo.

Eu não vi ainda nenhum sentido para Bella ser invulnerável a poderes alheios. É só para ela se tornar ainda mais propensa a acidentes, sem que nenhum dos seus "superamigos" possa protegê-la? Então tá. Não é muito convincente, mas eu vou esperar por uma resposta. A protagonista, narradora da história, tem 17 anos, muda-se para uma cidade que odeia e vai viver com seu pai para dar mais liberdade à sua recém-casada mãe, apesar de se considerar simples e sem graça, causa furor entre os garotos do colégio, se encanta pelo vampiro, que também se encanta por ela: parece ser a comida mais gostosa na qual colocou os olhos em toda a sua existência. Bella me irrita. Ela não age como se tivesse 17, parece ter a cabeça de uma criança de 10 anos. 13, na melhor das hipóteses. A baixa auto-estima dela me dá vontade de estrangulá-la. Mas, como ler o livro estava me divertindo ainda assim, resolvi que podia aguentar isso por mais algumas centenas de páginas.

Edward, o salvador da pátria, tem obviamente mais de 17 anos, pelo menos uma centena deles, apesar de ter estacionado no tempo como todo bom vampiro. E a mente dele estacionou, também. Nos 15. E eu não achava, de início, que ele seria o namorado abusivo que ouvi falar que ele seria. Mas tem certos momentos em que ele ultrapassa o superprotetor e o aceitavelmente ciumento. Apesar da experiência que deveria carregar nas costas, parece não considerar outras hipóteses a não ser minar o próprio relacionamento. E meio que extermina a visão que as adolescentes deviam ter de um namoro, que seria de construir algo juntos, a 4 mãos. Nenhum dos dois sabe ceder nem quer aprender.

Apesar disso, e da burrada homérica da dona Bella no final, o livro foi bom, especialmente pela parte do romance. Como o digníssimo estava doente e eu o via muito pouco, podia pelo menos acompanhar o namoro dos outros. (Ainda que, mais uma vez, tenha feito comparações com True Blood.)

Não vou mencionar a parte do vampiro-que-brilha-no-escuro (é no claro, no sol, pra ser mais precisa, mas eu sempre falo desse jeito), porque ela é risível! Eu quase esqueci de mencionar, apaguei tal fato da minha mente, só lembrei por causa deste texto. Quem brilha, pra mim, é fada. A Sininho, pra ser mais precisa. Vampiros têm que ser maus e durões, ainda que sejam bons, não purpurinados. Ctrl+Alt+Delete na brilhação toda, enquanto me for possível.

Por mais que tenha me divertido, fico pensando no que o livro ensina às adolescentes: tudo bem que o namorado seja possessivo e não te deixe participar de decisão alguma do relacionamento, ele vale mais do que você, não é necessário trabalhar a auto-estima e boas aventuras nos livros acontecem porque os heróis são burros.

Deixa eu falar algo de bom agora, né? Feito Harry Potter, é um estímulo para que as pessoas tenham uma vida de leituras pós-Crepúsculo, porque, afinal, há várias outras produções de vampiros e de romance bem mais decentes e podem despertar o interesse desses novos leitores, iniciados pela série de Meyer.

A presença de Jacob Black, apesar de ainda não significar nada, parece prometer mais ação mais pra frente. E, pela minha experiência com Rowling, imagino que tanto os livros quanto os personagens vão amadurecer mais pra frente.

Não consegui "entrar" em uma personagem, como normalmente faço ao ler alguma coisa nem me empolgar tanto com a leitura a ponto de ler em pé, andando pelo quarto (tks, B. Cornwell, for Harlequinn!!). A história, no entanto, entretém, anima, gera uns sorrisos, ainda que não dê grandes apreensões quando Bella, a Boba faz as besteiras que colocam sua vida verdadeiramente em risco. O fato de não ter "encarnado" em um personagem talvez tenha causado isso. Em outros livros, ainda que soubesse que o personagem principal tivesse que continuar vivo porque vinha uma sequência por aí (S2 Thomas S2), eu tinha dores físicas na boca do estômago por causa da ansiedade.

O final convence a partir para o segundo livro, Lua Nova. Mas, não fossem pelos comentários que já li/ouvi a respeito, teria largado a tentativa no segundo capítulo do segundo livro.

* @manunajjar fez uma ótima comparação em uma de suas resenhas: Bella parece um brinquedo nas mãos de Edward.
* Eu imagino os personagens como se fosse um anime ou mangá. Não sei porque, só sei que faço. E acho melhor do que imaginá-los com a cara dos personagens do filme.


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