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By Ferramentas Blog

São Paulo - Dia 3: Light²

4 de out. de 2009

Dia 1
Dia 2, parte 1
Dia 2, parte 2
Dia 3, parte 1

17.09.2009
Pouco depois de chegar da rua, a Camilla chega para nosso jantar seguido de cinema. Enquanto troco de roupa, decidimos ir ao cinema ali perto, na Joaquim Floriano, e comer numa lanchonete no meio do caminho. Seguimos pela S.Gabriel (notaram que a S.Gabriel me ligou praticamente a todos os meus passeios?) conversando sobre passados, futuros e baladas e compramos o ingresso para depois lancharmos. Gostei da brincadeira: o cinema possui poltronas marcadas, então dá para escolher o lugar e voltar só na hora do filme.


New Dog
A lanchonete foi criada em 1967 e continua no mesmo lugar até hoje. É enorme, estilo lanchonete americana mesmo, point pós-balada (a Mi mesmo me falou que sempre ia lá depois que saía com as amigas e nunca tinha se tocado de que era tão perto da casa da vovó) e comida gostosa. Ao menos eu aprovei meus caríssimos cheeseburguer com cebolas fritas e milkshake de Nutella (e só isso já explica os 32% de gordura corporal que acharam em mim na academia). Desde sempre eles têm uma maionese feita lá, ótima para comer com as batatinhas fritas.

Chegamos no horário de se chegar em lanchonetes aqui em J.Pessoa e estava quase vazia. Ainda assim, o atendimento foi um pouco lento. Mas a medida que o tempo foi passando e começaram a chegar famílias por ali, ocupando boa parte das mesas, eles se agilizaram. Apesar de caro, gostei da comida e do atendimento. Os garçons foram simpáticos e prestativos (e ainda ganhamos pirulitos junto com a conta), dá para conversar tranquilamente no local, existem opções menos engordativas e tem rede de internet sem fio, para aqueles incapazes de se desconectar. Mas falta de educação tem em todo canto, né? E tinha uma galerinha bem mal-educada e gritona na mesa ao lado.



A foto é de 2007, mas o local continua exatamente igual.

Na hora eu, com a endorfina lá em cima de tanto castigar meu pobre cartão de crédito, não estava nem aí. Mas tenho ouvido com alguma frequência as pessoas falarem meio admiradas que S.Paulo deve ser uma maravilha em questão de atendimento, educação e gente bonita e não é bem assim. Tem de tudo. Tem muito mais coisas do que por aqui. Como é muito maior e tem muito, muito mais gente, encontramos pessoas educadas com mais frequência. E é verdade que fui bem atendida em quase todos os estabelecimentos que fui (mas ou eu tenho sorte ou sou tolerante, que em JP também raramente sou mal-atendida). Mas lá estava o povo na mesa do lado gritando. E o celular tocou no cinema. E tinha gente comendo de boca aberta. E vi gente jogando lixo no chão, a poucos metros de um lixeiro. Ces't la vie.

Jantamos, rimos, falamos pelos cotovelos (já vi que isso é genético) e fomos embora, caminhando pela noite geladinha para nosso próximo objetivo.

Os Normais 2
Queríamos assistir "A Verdade Nua e Crua", com Gerard Butler, ator que babamos, mas por motivos diferentes. Ela, porque acha lindo; eu, porque... bem, gosto da aparência dele, ainda que não o ache exatamente bonito, e gosto da atuação dele. O filme não estava disponível, então escolhemos outra comédia bobinha não-pensante. Eu estava em férias auto-impostas e, quando voltasse, assistiria um monte de filmes pensantes na universidade. Coisas leves e engraçadas para mim, por favor.

Não lembro o nome do cinema, sei que fica no mesmo prédio aonde tem uma livraria Saraiva gigantesca e linda de morrer e vários restaurantes arrumadinhos, estilosos, que pareciam bem legais e bem caros. Talvez nem fossem, mas não entrei pra perguntar.

O cinema não é novo. Claro que deve ter passado por suas reformas, mas existe ali há muito tempo. Eu, acostumada com a falta de conservação dos cinemas daqui, fiquei ligeiramente admirada com a sala de lá. Não era grande, mas tinha cadeiras muito confortáveis (!), com espaços para as pernas (!!) e cujo encosto tinha uma ligeira inclinação (!!!), o que ajuda a sair de lá sem uma dor na lombar. Assisti o filme confortavelmente, sem ficar me remexendo a procura de uma posição confortável e nem achei tão ruim pagar bem mais caro do que normalmente não pago para ir ao cinema em JP.


Exibir mapa ampliado

Sobre o filme: É legal! É engraçado! Eu ri bastante! Vani está frustrada com a frequência sexual de Rui (ou a falta dela) e resolve ceder ao desejo dele, fazer um menage à trois. Lá vão os dois atrás da garota ideal. Se dão mal com a prima despirocada da Vani, se envolvem com uma lutadora de kickboxing (isso tá escrito certo?), com uma francesa, um traficante, ficam presos dentro de uma banheira de hodromassagem... Para quem gosta da série, é legal. Parece um episódio extendido que eles conseguiram fazer de modo que não ficasse cansativo. E vale salientar: eles não maltrataram nenhum animal durante a filmagem e só um ou dois estagiários.

Voltamos para o apartamento da minha avó e já combinamos as aventuras do dia seguinte: a busca a famigerada calça jeans que eu não achava em canto nenhum (e olhe que passei mais de um ano procurando).



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