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By Ferramentas Blog

Yes, it works.

8 de fev. de 2010

Antes de minha mãe começar a fazer acupuntura para acompanhar seus tratamentos, eu era meio cética quanto a isso. Ela também. Acreditamos na medicina tradicional. E na fitoterápica, porque os remédios são feitos a partir de algo, afinal de contas.

Aí ela foi pra primeira sessão com uma cara deste tamanho e voltou feliz da vida. Aparentemente essa coisa de medicina chinesa, espeta daqui e sara dali, meridianos e tal tinha funcionado. E continuou funcionando nas sessões subsequentes. E ela se empolgou, aproveitou que abriu uma especialização e foi estudar.

Desde então, ela e suas malditas agulhinhas já curaram dores de cabeça, cólicas e impediram gripes de se instalar. Hoje eu acordei com a cabeça e o pescoço doendo tanto que eu tinha certeza que um gigante sambou e sapateou em cima deles. E a farra foi boa.

Na mesa do café da manhã, a bateria de vitaminas na minha frente, a voz grossa, os olhos fundos e o convite pra ser furada. Eu engoli o café (que tem seu mérito em curar minhas dores de cabeça e humores socialmente não aceitáveis - porque atualmente é crime não estar feliz o tempo todo) e fui pra minha sessão. Também estou tratando tendinite nas duas mãos (gostoso, né?) e estou quase inteira, como se nem tivesse sido pista de dança de gigantes empolgados.


Nesses meses todos de curso, vejo minha mãe estudando bastante e, vez por outra, me falando sobre a base teórica da coisa. E cada vez mais convencida de que precisamos abrir bem o olho sobre:
a) a terapia alternativa adotada, porque algumas são pura enganação (homeopatia, na minha opinião, é uma delas);
b) o terapeuta adotado, porque assim como tem cursos sérios, que exigem diploma de nivel superior em alguma área de saúde para aceitar o aluno, existem cursos pilantras de 6 meses de duração que qualquer um pode fazer.

Medicina alternativa ainda é medicina, uma agulha no canto errado pode, sim, causar um problema. Assim como uma puxada errada do fisioterapeuta pode acabar com uma coluna ou a falta de atenção do profissional de educação física ao passar um exercício podem detonar o corpo do outro. E vejo muita gente tratando esses assuntos como piada.

É gente tomando remédio como se fosse tic-tac, detonando a coluna numa remada invertida absurdamente errada e rejeitando o conselho do instrutor, achando que exercício físico são aqueles dois lances de escada diários e que isso impedirá uma doença, indo se espetar numa clínica de estética clandestina entucada em algum buraco obscuro porque custa dé real a sessão...

É preciso abrir o olho quanto a essas coisas. A gente só tem um corpo e vai ter que passar a vida toda com ele. Só temos a ganhar fazendo com que ele funcione bem. É mais disposição, qualidade de vida, anos saudáveis à frente... Até o mal-humor inerente à personalidade - praticamente genético - um corpo que funciona bem alivia (e eu ainda sou chata assim!).

Não sou profissional da saúde e, apesar de estar rodeada deles, só posso falar essas coisas por experiência própria. Porque eu não sou a pessoa mais disciplinada do mundo, mas já fui bem pior. E com o pouco avanço que fiz, já colhi resultados muito bons. O que parecia um sacrifício há poucos anos agora é parte da minha rotina e acredito que ainda posso fazer mais.


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1 comentários:

Iara Cunha disse...

Lembrando à sua querida mãe que se ela precisar de mais cobaias, estamos aí.
Afinal, ela pode querer variar as "mazelas" :P

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Isto não é uma democracia. (clique e entenda)

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