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By Ferramentas Blog

Há vida além da pizza

5 de fev. de 2010

Há algum tempo fui confrontada com uma realidade bem chatinha: tenho refluxo gástrico e, na ocasião, ele havia queimado minha garganta sem que eu nem sentisse. Feliz, não? E a solução cabível: cortar todas as besteiras - ou, ao menos, a maior parte.

Alguns meses (ou teriam sido semanas?) depois, saí pra comer uma pizza. E passei mal. E comecei a reagir de forma não muito positiva a alimentos altamente engordurados. E vi que minha vida de pizzas havia acabado. Não foi de todo ruim, afinal eu realmente queria perder peso. Mas depois de shows, festas e afins, ninguém vai pro Divina Itália comer uma massa ou pro Tanabata curtir um japonês. Vai é pra pizzaria!

Já estive nessa situação duas vezes. E achei que seria um problema, mas nem foi, ó!

Noite 1: Eu sinceramente não lembro de onde vínhamos, acredito de um show dos Old Boys, e todo mundo decidiu que era uma boa ir comer uma pizza no Dona Branca. Ótimo lugar, tem cardápio bem variado, tanto de comida quanto bebidas, seu forte são cachaças que, inclusive, fazem parte da decoração. Mas eu não sou grande fã de cachaça.

Aí todo mundo pede pizza gigante e eu fico olhando pro cardápio, procurando uma opção que:
a) Se daria bem com meu estômago frescurento;
b) Se daria bem com meu bolso frescurento e;
c) Se daria bem com as altas horas da madrugada.

E lá estava: frango grelhado com babatas sautée e brócolis. Aí um monte de gente diz: "EEEEECA! Brócolis!!". Acontece que eu sou de Marte e gosto desses matos, tá? Então eu fiquei muito feliz de ver que vinha um troço verde no lugar do (eca) arroz. Só dava pra ser melhor se, no lugar do frango, fosse um filé. Descobri depois que esta era uma opção, mas o prato já estava vindo, então deixei pra lá.

Acabou que comi de me fartar e saí mais satisfeita do que normalmente o fazia após uma pizza. E a comida não foi jogada fora duas horas mais tarde. Meu bolso ficou feliz. Meu estômago também. E minha amiga ainda roubou umas batatinhas.

Noite 2: Colação de grau de um amigo, vamos todos comer na Pizza Hut. Eba! Oh noes! Foi a pizza de lá que desencadeou a primeira reação forte do meu organismo contra pizzas! Mas eles tem opções, né? Tem umas saladas e tals. Chegando lá, não é que tem uma opçãozinha simpática no cardápio?

Um prato executivo que consiste da pasta do dia (a do dia em questão era penne ao molho de ervas), meia porção de breadsticks (um pãozinho gostoso com um molhinho não tão gostoso) e a fruta do dia (metade de um abacaxi bem docinho com raspas de limão). Acho que nunca comi tão bem por R$19,90. Alíás, eu nunca comi tão bem na Pizza Hut.

Depois dessas duas, resolvi que valia a pena, sim, levar a reeducação alimentar pra fora da mesa do almoço. Os estabelecimentos costumam ter opções e ainda que pareça ser mais caro, é um investimento a longo prazo. Um investimento na sua silhueta, que eu sei que você quer manter/melhorar, não adianta mentir pra mim. ;) E no seu estômago, que não vai ter chance de reclamar depois. Pelo menos é assim que eu vejo.


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