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By Ferramentas Blog

Onde Vivem os Monstros

14 de mar. de 2010

Where the Wild Things Are é uma adaptação do livro de Maurice Sendak, de 1963, que eu não conhecia até hoje, mas imaginei na sala do cinema, quando a mãe atrás de mim começou a narrar o filme, ler as legendas e fazer comparações para o filhinho ao seu lado. Não preciso tecer comentários sobre isso nem sobre o fato de, mais tarde, ela ter ficado conversando no celular e balancando o pé, que batia na minha cadeira, né? Tá faltando educação básica pra esse povo.

Como eu tinha que matar a tarde de domingo ou ela me matava e eu já tinha levado um bolo, saí falando com as pessoas e fui ao cinema com @lucianocnj , que também tinha interesse na história. Fomos. Eu não tinha grandes expectativas, até porque não procurei muitas informações sobre o filme, o que foi bom, porque o filme é... estranho.

Dirigido por Spike Jonze e com roteiro adaptado pelo diretor e pelo romancista Dave Eggers (que não é meu parente, mas, tecnicamente, poderia até ser, já que a família Eggers é uma só) o que realmente me encantou foi a fotografia da ilha para onde o pequeno Max vai após ter uma crise de rebeldia e ser posto de castigo pela mãe. Lá, ele se passa por rei e tem que lidar com diversos monstros, cada um com a personalidade mais diversa que o outro.

Assim que saí do cinema, achei o filme bom, mas bobinho. Talvez porque não estivesse muito a fim de pensar (ou por causa da mamãe-super-educada e seu filhinho que infelizmente vai sairigual-quiném). Tem uma história simples, personagens cativantes, as cenas de dia na ilha são quase todas no sol nascente ou poente, o que me encanta e Max pode até ser desajeitado e não saber bem como lidar com os monstros, mas é bastante esperto e criativo (tinha que ser, o filme se sustenta na criatividade infantil dele).

Depois eu fiquei pensando e vi que o filme:
1. Falava de amadurecimento, da dificuldade e da necessidade;
2. Querendo ou não falava de família, foi o principal aspecto para mim. Não só a relação de Max com sua mãe, mas dos próprios monstros da ilha.

Aí li esta resenha do Omelete  e vi o que fiquei com preguiça de ver mais cedo: como os monstros são representações de diferentes aspectos da personalidade do próprio Max. Agora tô achando que é um filme para ver com a mente mais desanuviada e sem ninguém chutando minhas costas, para pegar os detalhes.



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1 comentários:

Fernanda Eggers disse...

Detalhe: vocês estão vendo, no pôster, a estréia anunciada para outubro, né? E olha quando é que estréia em João Pessoa...

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