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By Ferramentas Blog

Becky Bloom Way of Life

19 de mar. de 2011

Estou lendo os livros da série Irmandade da Adaga Negra, que @isapsouza me emprestou e me deparei com machos (os vampiros não se chamam de homens ou mulheres, mas machos e fêmeas) extremamente ultraprotetores e metidos a provedores e toda essa coisa. Que até funciona bem no romance, principalmente quando as fêmeas às quais se vinculam apresentam temperamento forte e refreiam todo o exagero que vem dos gigantes apaixonados (nenhum dos personagens masculinos principais tem menos de 2m).

Tudo isso desses machos garantirem a suas fêmeas o que elas quisessem me fez pensar na relação com alguns machos da vida real. E nem é tanto para reclamar que eles reclamam quando gastamos.

É raro existir uma mulher que não goste de comprar. É prazeroso de verdade, seja carregando sacolas, seja castigando o cartão de crédito online para receber as caixas por correio. Eu não chego nem aos pés da srta. Bloom, fato. Mas também gosto de comprar, principalmente quando estou triste, amuada ou algo assim. Alguns bebem, outros se jogam de precipícios, eu empilho sapatos, esmaltes e livros. Não tantos assim e me refreio bastante, é verdade. Mas adoro fazer isso! Me tira um pouco da tristeza e, quando estou feliz, melhora ainda mais meu astral.

Tem gente que, desde que haja dinheiro, tá tudo ótimo, não importa de onde venha. Eu não: eu gosto de gastar o meu dinheiro. Namorado, há algum tempo, já ofereceu mesada no valor da bolsa que eu ganhava para que eu largasse um estágio que ele considerava meia boca. No mesmo ano, quis oferecer dinheiro para eu gastar numa viagem. Já quis comprar algo que eu acho que quem tem a obrigação de comprar sou eu. Não aceitei, dissuadi da ideia e não me vejo sendo feliz ao gastar um dinheiro dado assim, de mão beijada. Talvez seja coisa de criação.

Tem homem que tem todo o jeito de provedor e, muitas vezes, condições para tal. Quer bancar todas as despesas com casa, carro e etc. para que a mulher tenha seu próprio dinheiro para se divertir. Não sei se me sentiria bem numa situação dessas, sem poder contribuir. Tenho um pouco de provedora eu mesma.

E acho que dinheiro é para se gastar. Calma! Não todo de uma vez! Nada de torrar tudo como se não houvesse amanhã! (Se bem que eu gostaria de fazer isso pelo menos uma vez...) É necessário saber economizar também. No entanto, de que vale ter uma conta gorda e nada fazer com ela? Não ter planos para aquilo? Não utilizar o dinheiro a seu favor?

Estava apenas com saudades de escrever sem motivo algum e desabafar um pouco. Não sei se há outras consumistas por aí que também gostem de pagar as próprias contas, de não depender financeiramente. Claro que nem sempre isso é possível. Mas se fosse, principalmente neste momento, ah que bom que seria...

* Os Delírios de Consumo de Becky Bloom


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